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A doença do refluxo gastroesofágico é um conjunto de sintomas causado pela passagem do suco gástrico e/ou retorno do alimento para o esôfago e até mesmo para a garganta (laringe), cavidade oral e vias respiratórias.
Os sintomas típicos do refluxo são azia, dor no peito, queimação atrás do osso esterno, dificuldade para engolir, tosse seca, rouquidão, dor de garganta, regurgitação de suco gástrico, inchaço na garganta e náusea após as refeições.
Muitas vezes, existe a sensação de que o alimento ficou parado na garganta. Os sintomas pioram quando a pessoa se curva, se inclina para a frente, se deita ou come.
A ocorrência do refluxo gastroesofágico também está diretamente relacionada à alimentação. Açúcar, farináceos, sucos de fruta, fritura, café e bebidas alcoólicas, se consumidos em excesso, contribuem para o problema.
Na maioria dos casos, a doença do refluxo gastroesofágico pode ser tratada através de mudanças na dieta e no estilo de vida. No entanto, algumas pessoas podem necessitar de medicação ou cirurgia quando não há melhora dos sintomas ou surgem complicações, como úlceras e o desenvolvimento de uma doença chamada Esôfago de Barrett.
Nesses casos, um médico especialista em Cirurgia Geral deve ser consultado para avaliar e realizar a cirurgia para refluxo.
A cirurgia para refluxo gastroesofágico é feita através de videolaparoscopia ou cirurgia robótica, procedimentos minimamente invasivos realizados através de pequenas incisões no abdome. Durante o procedimento, corrige-se a hérnia de hiato, se presente, e uma válvula anti-refluxo é confeccionada na transição entre o esôfago e o estômago, evitando assim o refluxo. Normalmente o paciente recebe alta no dia seguinte ao procedimento.
A cirurgia para refluxo está indicada quando a dieta e o tratamento com remédios não trazem resultados. Também depende do tempo em que o paciente apresenta refluxo, da intensidade e da frequência dos sintomas e da vontade do paciente de ser operado para resolver o problema.
Após a cirurgia, existem alguns cuidados com a alimentação. Na primeira semana será necessário se alimentar apenas com líquidos, passando para a dieta pastosa nas semanas seguintes. De acordo com a tolerância e a liberação do médico, é retomada a alimentação normal.
Hospital São Marcelino Champagnat
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